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Idadismo e Mulheres - COLUNA

Atualizado: 1 de jun. de 2021


A atriz e diretora Justine Bateman lançou recentemente o livro intitulado: Face: One Square Foot of Skin, sobre o idadismo que as mulheres sofrem em seu dia a dia. Ela ouviu os depoimentos de 47 mulheres, incluindo a sua mãe, e os transformou em pequenas narrativas. Todos partindo da ideia central do que aconteceria se as mulheres rejeitassem a ideia de que os seus rostos precisam de reparos e ignorassem todas as demandas para que entrem nesta batalha sem fim contra o envelhecimento.

A ideia de que as mulheres possam passar mais da metade das suas vidas, já que em alguns casos essa luta começa aos 20-30 anos, envergonhadas dos seus rostos é inconcebível para a autora.

Entre os relatos temos a história da sua mãe, uma enfermeira, que ao completar 50 anos percebeu que havia se tornado invisível, quando em uma passagem de plantão observou que era ignorada pela equipe médica constituída por homens. Esses passaram a dirigir as suas perguntas às enfermeiras mais jovens, como se ela não existisse, independentemente de ser a mais capacitada.

Este é somente um dos exemplos que ocorrem com mulheres no mercado de trabalho ao serem vistas como velhas. Perda de empregos, posições e maior dificuldade de recolocação. E esse fenômeno alimenta o medo de ser vista como velha e estimula a indústria do anti-envelhecimento.

Juntamente com o livro Justine Bateman lançou o movimento #TheresNothingWrongWithYourFace

Siga no instagram. Reflita sobre essa afirmativa de Justine:

“Você está olhando para uma p*** determinação e verdade e criatividade. Você está olhando para perdas, sofrimentos e esforço para uma perspectiva mais profunda. Você está olhando para satisfação e felicidade. Você está olhando para uma manifestação de uma conexão tão profunda e enraizada, que é mais real do que eu sou. Você está olhando para o meu rosto”.

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