Um dos grandes estereótipos negativos associados à velhice é de que toda pessoa idosa é solitária e isolada socialmente. Não tem relações pessoais que as satisfaçam ou vive sem contato com outras pessoas. Apesar da solidão ou isolamento social ocorrer na velhice, ela não faz parte do envelhecimento e outros grupos etários também sofrem com esse problema que é hoje considerado por muitos um problema de saúde pública mundial, o que incitou a realização de diversas campanhas nacionais de conscientização e combate ao problema. Dados da pesquisa nacional em envelhecimento saudável realizada pela Universidade de Michigan com 2051 pessoas entre 50-80 anos mostrou que 34% deles relataram falta de companhia e 27% sentiram-se isolados socialmente. Muito embora a maioria dos que afirmaram que sentiam falta de companheirismo relataram sentir-se isolados, 37% dos que se sentiam solitários não se sentiam isolados e 20% dos isolados não se sentiam solitários. Mas 72% dos entrevistados relataram contato frequente com a família, amigos e vizinhos.
Alguns fatores estão associados ao maior risco de solidão/isolamento social, como: gênero feminino, aposentadoria, renda familiar, morar sozinho (a), dificuldade de audição, dentre outros.
Entender que a solidão/isolamento social não são inerentes ao envelhecimento e que trazem impactos negativos a nossa saúde física e mental e consequentemente a nossa qualidade de vida é fundamental para que possamos tomar medidas adequadas.
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